quarta-feira, 17 de março de 2010
Os professores paulistas decidiram: A greve continua!
Na sexta-feira (12), cerca de 40 mil trabalhadores e trabalhadoras da educação se reuniram, no vão livre do MASP, na avenida Paulista. No ato os professores decidiram manter a greve deflagrada no dia 05 de março.
A reivindicação dos mestres é por condições dignas de trabalho, imediato reajuste salarial, incorporação de todas as gratificações, benefício estendido também aos aposentados, por um plano de carreira juste e pela garantia de empregos e contra as avaliações excludentes.
A manifestação realizada no coração financeiro da maior cidade da América Latina provou que o governo Serra mente ao divulgar que apenas 1% dos professores aderiu à greve. Segundo dados do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP), 80% dos trabalhadores e trabalhadoras paralisaram suas atividades.
Serra mente para o povo. A educação pede socorro!
Com estas frases escritas em faixas e cartazes, a categoria decidiu realizar, na próxima quarta-feira, 17, manifestações nas principais Avenidas da cidade e, nova assembléia foi aprovada para a próxima sexta-feira, dia 19, a partir das 14h, novamente no vão livre do MASP (Avenida Paulista).
A CTB, entidade que luta, arduamente, em defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil, não admite que um setor tão importante para o crescimento do País esteja sofrendo com as políticas neoliberais da administração Serra, por isso, é de suma importância que todos os segmentos da sociedade apoiem os professores em mais esta luta. Somente com a dignidade laboral para os nossos mestres, poderemos garantir um futuro melhor para nossas crianças.
Principais eixos do movimento:
• Reajuste salarial imediato de 34,3%;
• incorporação de todas as gratificações, extensiva aos aposentados;
• por um plano de carreira justo; pela garantia de emprego;
• contra as avaliações excludentes (provão dos ACTs/avaliação de mérito);
• pela revogação das leis 1093,1041,1097;
• concurso público de caráter classificatório;
• contra as reformas do Ensino Médio;
• contra a municipalização do ensino;
. pela luta contra o PLC 1614 (avaliação nacional dos professores).
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